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SP reforça a importância dos macacos na vigilância da febre amarela e alerta para cuidados preventivos

Primatas não transmitem a doença, mas ajudam a identificar a circulação do vírus. Estado registra 14 casos em humanos em 2025.Miniatura-para-criador-de-conteudo-moderna-vermelho-branco-e-azul-25 SP reforça a importância dos macacos na vigilância da febre amarela e alerta para cuidados preventivos

Macacos: sentinelas naturais na luta contra a febre amarela
O Governo de São Paulo alertou para a circulação do vírus da febre amarela no estado, destacando que os macacos não são transmissores da doença. Esses animais atuam como sentinelas naturais, sinalizando a presença do vírus na região quando adoecem ou morrem. Essa informação é crucial para que as autoridades adotem medidas preventivas, como campanhas de vacinação e controle de mosquitos.

Em 2025, São Paulo contabilizou 14 casos de febre amarela em humanos, com nove óbitos, além de 30 ocorrências em primatas não humanos nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos, Bauru e Osasco. A Coordenadoria de Fauna Silvestre (CFS) reforça que a doença é transmitida exclusivamente por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Histórico e desinformação
Desde 2016, o vírus da febre amarela tem circulado em São Paulo, com surtos intensificados a partir de 2017, especialmente na zona norte da capital e regiões próximas. Naquele período, a desinformação levou à perseguição de macacos, erroneamente culpados pela transmissão do vírus. Esse comportamento não só prejudicou a conservação da fauna, mas também dificultou o monitoramento da doença.

Hoje, a CFS trabalha para conscientizar a população sobre a importância desses animais na vigilância epidemiológica. “Eles são indicadores vitais da circulação do vírus, permitindo ações de contenção antes que chegue aos humanos”, explica Paloma Arakaki, coordenadora da Comissão Pró Primatas Paulistas (CPPP).

Ações e orientações para a população
Para reforçar a prevenção, o governo orienta a população a registrar qualquer avistamento de macacos com comportamento anormal, como dificuldades motoras, pelo aplicativo SISSGEO, desenvolvido pela Fiocruz. Não é recomendável tocar ou capturar os animais. Em casos de emergência, o Corpo de Bombeiros, a Guarda Civil Municipal Ambiental ou a área de zoonoses local devem ser acionados.

Além disso, empreendimentos de fauna cadastrados no estado receberam orientações para redobrar os cuidados. Medidas como instalação de telas nos recintos de macacos e isolamento em casos suspeitos ajudam a evitar a propagação do vírus.

Vacinação e medidas preventivas
A febre amarela é transmitida por mosquitos que se proliferam em ambientes silvestres, como ocos de árvores com água acumulada. Apesar de ser endêmica no Brasil, especialmente na região Amazônica, o vírus afeta outras regiões, como Sudeste e Sul, em ciclos epidêmicos.

Para conter a doença, o Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação, especialmente antes de viagens para áreas de risco. O uso de repelentes e a conscientização sobre o papel dos macacos como aliados são fundamentais para proteger tanto a saúde humana quanto a fauna silvestre.

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Redação JBR News

Créditos: Agência SP

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