A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (13), o primeiro caso de febre amarela em humanos em 2025. A vítima é um homem de 27 anos, residente da capital paulista, que esteve recentemente em Socorro, na região de Campinas, local onde foi registrado um caso de febre amarela em macacos.

Em 2024, o estado registrou dois casos da doença em humanos. Um deles foi autóctone, ou seja, contraído dentro do próprio estado, enquanto o outro foi de um homem contaminado em Minas Gerais, que acabou falecendo.

Além disso, o Instituto Adolfo Lutz confirmou nove casos da doença em macacos este ano, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e outro em Socorro. Essas ocorrências reforçam a necessidade de atenção em áreas de mata e zonas rurais.

Medidas de prevenção intensificadas
A Secretaria de Saúde intensificou as ações de vigilância e vacinação nas regiões afetadas. A vacina contra a febre amarela está disponível nos postos de saúde e deve ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência para quem pretende viajar para áreas de risco.

Sobre a febre amarela
Transmitida pela picada de mosquitos silvestres, a febre amarela pode ser identificada pela morte de macacos em regiões afetadas. É crucial que avistamentos de macacos mortos sejam reportados às autoridades de saúde para controle e investigação.

Os sintomas iniciais da doença incluem febre súbita, calafrios, dores intensas no corpo e cabeça, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza persistentes.

A febre amarela é uma doença grave, mas prevenível. A vacina é a principal forma de proteção e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Créditos: Agência Brasil