Ministério Público Solicita Retorno de Jorge Guaranho ao Presídio
O Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou nesta segunda-feira (17) um recurso para reverter a decisão que colocou Jorge José da Rocha Guaranho em prisão domiciliar. O ex-policial penal foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro estadual do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, em julho de 2022, em Foz do Iguaçu.
Na última sexta-feira (14), Guaranho foi transferido para prisão domiciliar após decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A defesa argumentou que o réu tem problemas de saúde, resultantes de ferimentos sofridos durante o crime, e necessita de tratamento médico contínuo. O magistrado determinou o uso de tornozeleira eletrônica.
Recurso do MP
O MPPR sustenta que Guaranho apresenta “alto grau de belicosidade” e deve cumprir pena em regime fechado, conforme decisão soberana do Tribunal do Júri. Os promotores afirmam ainda que os tratamentos médicos necessários podem ser realizados no presídio.
“Não se constata que o paciente esteja extremamente debilitado ou impossibilitado de receber atendimento no estabelecimento prisional,” diz o recurso, que também cita vídeos recentes de Guaranho que mostram sua condição física.
Relembre o Caso
O crime ocorreu durante as eleições de 2022, em uma festa de aniversário com temática petista organizada por Marcelo Arruda. Guaranho, apoiador do então presidente Jair Bolsonaro, foi até o local tocando músicas alusivas ao ex-presidente. Após provocações políticas, uma discussão evoluiu para troca de tiros. Marcelo Arruda morreu, e Guaranho ficou ferido, sendo hospitalizado e posteriormente preso.
O MP denunciou o ex-policial penal por homicídio duplamente qualificado, apontando motivo fútil e produção de perigo como as circunstâncias agravantes.
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Redação JBR News
Créditos Agência Brasil
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