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Moraes Mantém Prisão de Militar Suspeito de Planejar Morte de Lula

Tenente-coronel é acusado de envolvimento em plano golpista que teria como alvos Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Defesa contesta provas.

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Ministro Moraes Rejeita Pedido de Liberdade

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (6) manter a prisão preventiva do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, acusado de envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa havia solicitado a substituição da prisão por medidas cautelares, mas Moraes considerou os argumentos insuficientes.

Entenda o Caso

Rafael Martins de Oliveira, oficial das forças especiais do Exército – conhecidos como “kids pretos” – foi preso em 19 de novembro durante a operação Tempus Veritatis. A investigação conduzida pela Polícia Federal apura um esquema envolvendo militares e civis, com o objetivo de realizar um golpe de Estado no fim do governo Bolsonaro, em 2022.

Além de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes eram alvos do suposto plano. Relatórios da Polícia Federal indicam que o golpe visava manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota na eleição presidencial.

Detalhes da Investigação

Conforme informações da Polícia Federal, o tenente-coronel teria:

  • Disponibilizado uma linha telefônica para ser usada na execução do plano.
  • Fornecido orientações operacionais para a viabilização do golpe.

Outros militares, incluindo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, também foram presos preventivamente. Lima teve sua transferência para Manaus autorizada nesta semana, mas permanece detido.

Em novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados pela PF por participação no plano golpista.

Defesa Contesta Acusações

O advogado Felipe de Moraes Pinheiro, representante de Rafael Martins, sustenta que não há provas concretas que justifiquem a prisão preventiva. Ele destacou que, apesar de diversas diligências e apreensões, nenhuma denúncia formal foi apresentada contra seu cliente. “É inaceitável que uma prisão preventiva seja mantida sem provas sólidas e robustas capazes de fundamentar uma futura condenação”, afirmou o advogado.

Conclusão

O caso continua a levantar debates sobre os desdobramentos da operação Tempus Veritatis e o combate a supostas ameaças à democracia brasileira. Enquanto isso, Rafael Martins de Oliveira permanece custodiado em Niterói (RJ).

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Por Redação JBR.NEWS

Créditos: Agência Brasil

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