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Inflação Desacelera em Abril, Mas Tomate e Farmácia Ainda Tiram o Sono do Brasileiro

Prévia da inflação oficial desacelera em abril, mas cesta básica e gastos com saúde continuam subindo e pesando no orçamento das famílias.

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O que rolou com a inflação em abril?

O IPCA-15 — que é basicamente uma “prévia” da inflação oficial — veio mais brando neste mês: subiu 0,43% em abril, segundo o IBGE. Em março, esse número tinha sido de 0,36%, ou seja, tecnicamente aumentou, mas ainda abaixo das previsões mais pessimistas do mercado.

No acumulado de 12 meses, o índice tá em 3,77%, ficando dentro da meta do Banco Central. Porém, como sempre, o número frio engana: o brasileiro continua sentindo o peso da inflação no carrinho do mercado e na farmácia.

Quais itens mais subiram?

Os grandes vilões do mês foram os alimentos e os produtos ligados à saúde. Se liga:

  • Tomate: +32,67% (!)

  • Cebola: +15,63%

  • Cenoura: +14,31%

  • Café moído: +6,73%

  • Remédios (com reajuste autorizado): +1,50%

Ou seja, a salada tá virando artigo de luxo e o cafezinho vai precisar de financiamento. Além disso, os medicamentos ficaram mais caros por conta do reajuste anual aprovado em abril.

Por que isso importa?

Mesmo com a inflação dentro da meta, os itens essenciais — comida e remédios — são os que mais afetam a população, especialmente os mais pobres. Isso significa que, na prática, o custo de vida continua subindo, mesmo que os economistas falem em “desaceleração”.

Além disso, esses aumentos podem pressionar o Banco Central a manter os juros altos por mais tempo, o que afeta o crédito, os investimentos e a economia como um todo.

E agora?

O governo acompanha o cenário com atenção, e o mercado aposta que o Copom deve continuar reduzindo os juros de forma cautelosa. A expectativa é de que a inflação fique abaixo dos 4% até o fim do ano, mas com o atual ritmo dos alimentos e da saúde, não dá pra cravar nada.

🎯 Resumo da ópera: a inflação geral caiu, mas a vida real continua cara — principalmente pra quem depende de arroz, feijão, tomate e uma cartelinha de remédio.

– Por Redação JBR

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