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Drex enfrenta desafios de privacidade em etapa inicial, afirma Banco Central

Desafios-do-Drex-na-privacidade Drex enfrenta desafios de privacidade em etapa inicial, afirma Banco Central

O Banco Central (BC) divulgou, nesta quarta-feira (26), um relatório sobre a primeira fase do projeto-piloto do Drex, moeda digital que está sendo desenvolvida como uma versão digital do real. Segundo o órgão, desafios significativos relacionados à privacidade, proteção de dados e fiscalização foram identificados, embora avanços importantes tenham sido alcançados.

Desafios e soluções testadas

Durante a fase inicial, o foco esteve na adequação da plataforma às normas de privacidade e segurança. No entanto, as soluções tecnológicas ainda apresentaram limitações, especialmente em relação ao anonimato e à fiscalização.

Entre as soluções analisadas, destacaram-se:

  • Prova de conhecimento zero (ZKP)
  • Segregação de redes
  • Computação confidencial e privacidade por controle de acesso (descartadas por inviabilidade)

Ferramentas como Anonymous Zether (J.P. Morgan e Consensys), Rayls (Parfin) e Starlight (EY) foram testadas, mas enfrentaram dificuldades em equilibrar a privacidade dos usuários com a necessidade de supervisão pelo BC.

A autoridade monetária apontou que, sem a capacidade de monitorar transações suspeitas ou intervir quando necessário, a integridade do Drex poderia ser comprometida.

Resultados da primeira fase

Apesar dos desafios, o BC classificou como bem-sucedida a participação de 16 consórcios na fase inicial. Foram realizados mais de 420 emissões, 450 transferências e 130 queimas do Drex na versão de atacado. Para o varejo, houve cerca de 1,9 mil emissões e mais de 1,6 mil transferências interbancárias.

A moeda digital será garantida pelo BC na proporção de 1 Drex para R$ 1, buscando estabilidade em relação às flutuações observadas em criptomoedas convencionais.

Expectativas para a segunda fase

A segunda fase do projeto deverá abordar os problemas de privacidade identificados, antes de incluir novos casos de uso propostos pela iniciativa privada. Das 101 propostas recebidas, 50 foram aprovadas com base nos critérios formais estabelecidos, mas ainda não serão integradas à etapa seguinte.

O BC destacou que o Drex, como parte do sistema financeiro nacional, exige um esforço contínuo de colaboração entre governo, academia, desenvolvedores e participantes do mercado para superar os desafios técnicos.

Suporte ao Sistema Financeiro Nacional

A autoridade monetária reiterou que o Drex só será implementado caso demonstre segurança e eficiência, além de atender às exigências regulatórias. A tecnologia blockchain será utilizada para oferecer maior transparência e confiança ao sistema.

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Redação JBR News

Créditos: Agência Brasil

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